quarta-feira, 25 de julho de 2018

PREFEITURA DE NITERÓI – Assinadas as ordens de início para elaboração do projeto executivo do Parque Orla e monitoramento do Sistema Lagunar de Piratininga e Itaipu

PREFEITURA DE NITERÓI

COORDENADORIA GERAL DE COMUNICAÇÃO 


Assinadas as ordens de início para elaboração do projeto executivo do Parque Orla e monitoramento do Sistema Lagunar de Piratininga e Itaipu

25/07/2018 – O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, assinou, nesta quarta-feira (25), a ordem de início para elaboração do projeto executivo do Parque Orla de Piratininga e para os Estudos de Monitoramento do Sistema Lagunar de Piratininga e Itaipu. A previsão de entrega dos trabalhos é de, respectivamente, 6 e 16 meses. As iniciativas são importantes na estratégia de recuperação das duas lagoas da Região Oceânica e seu entorno.  

O POP, como vem sendo chamado o Parque Orla, faz parte do Niterói Mais Verde, instituído em 2014, que elevou as áreas protegidas de Niterói para mais da metade do seu território. Para o prefeito Rodrigo Neves, a iniciativa trará melhor qualidade de vida e opções de geração de emprego para a região.  

"O dia de hoje não é obra do acaso, mas sim de trajetória. Desde que assumimos a Prefeitura, em 2013, fomos construindo fundações sólidas para um ciclo de vigoroso de desenvolvimento sustentável em Niterói. O Parque é um projeto que muda definitivamente a dinâmica ambiental e social no entorno da Lagoa. Vamos recuperar um espaço público e devolver à população", garantiu.

O Monitoramento do Sistema Lagunar vai analisar aspectos de qualidade das águas, de sedimentos, da flora e fauna, além das questões físicas em relação a circulação dentro dos sistemas lagunares. O secretário Executivo de Niterói, Axel Grael, explica que o estudo vai traçar os procedimentos e reger as prioridades de intervenção para a despoluição e recuperação ambiental das duas lagoas.

"Hoje damos mais um passo para fazer da Região Oceânica uma referência em sustentabilidade. O Parque Orla e o monitoramento vêm para evitar improvisos. Queremos encontrar uma solução a longo prazo para o sistema lagunar de Itaipu-Piratininga. Conseguimos ajustar os cronogramas para que a elaboração do projeto executivo possa ser alimentada com informações do monitoramento, e vice-versa", detalhou.

O projeto executivo do Parque Orla, por sua vez, vai realizar o detalhamento do projeto básico, já definido. O POP está sendo desenhado pela ótica do paisagismo ecológico, preservando a Lagoa e seus ecossistemas associados e sem aterro de seu espelho d'água. A iniciativa faz parte do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável), financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina – Cooperação Andina de Fomento (CAF).

O projeto será feito por um consórcio formado por empresas holandesas, francesas e brasileiras, que possuem experiência em recuperação ambiental e preservação de parques públicos. Diretora geral da Phytorestore, uma das integrantes do consórcio, Lilian Hengleng relatou o empenho para conquistar a oportunidade de traçar o projeto executivo.

"Tenho caminhado por todo o país falando com representantes de muitos municípios e fica claro que Niterói é realmente um exemplo em termos de desenvolvimento sustentável. Queríamos muito trazer esse case para o Brasil, com um trabalho único de soluções baseadas na natureza, seguindo o que já vem sendo feito nas grandes cidades, unindo inteligência com sustentabilidade", disse.

Jardins Filtrantes – Serão implantados jardins filtrantes, soluções sustentáveis para redução da quantidade de sedimentos e nutrientes carregados pelas drenagens urbanas e naturais, no caso os rios, que chegam até a lagoa. O método, desenvolvido pelo paisagista francês Thierry Jacquet, que está envolvido no desenvolvimento do projeto executivo, foi utilizado com sucesso no tratamento das águas do Rio Sena.

Mobilidade –
O acesso ao Parque será favorecido para pedestres e ciclistas. Cerca de 5 minutos de caminhada vão separar os pontos da TransOceânica aos principais acessos ao Parque, e os pontos de acesso vão coincidir com ciclorrotas. A via Chico Xavier será mantida como via local, e o projeto prevê o baixo fluxo de carros.

Visitação – A cada 15 minutos de caminhada, os visitantes vão encontrar pontos de informações, lazer e contemplação, com decks multifuncionais. A expectativa é de que serviços, como restaurantes, cheguem à população.

Na Ilha do Tibau, será feita uma recomposição de ecossistema e implantação de infraestrutura de lazer, recreação, esportes e cultura. No meio de um grande bosque, serão implantadas duas quadras poliesportivas e um campo de futebol de areia, parque infantil, anfiteatro com vista para Laguna, pontos de contemplação e áreas sombreadas para piquenique. Na Ilha do Modesto e no Pontal, a visitação será controlada, com atividades ligadas ao ecoturismo. No Ninhal, o acesso será restrito para pesquisa.

Outras iniciativas – No começo de julho, a Prefeitura de Niterói lançou o edital para contratação da empresa que vai elaborar o Projeto Executivo de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia para a implantação do Sistema Cicloviário da Região Oceânica, um dos componentes do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável). Também faz parte do programa a renaturalização do Rio Jacaré, que vai recuperar do ecossistema do Rio Jacaré, principal afluente da Lagoa de Piratininga. A Prefeitura de Niterói já contratou uma empresa que está realizando o trabalho de levantamento fundiário e outros estudos preliminares.

Fotos: Luciana Carneiro

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